#1 Para começo de Conversa
É com grande alegria que começa o “Combinado Não sai Caro”, uma série de dicas de produção cultural baseadas nos meus estudos, histórias e experiências como produtora.
Sempre me interessei pelos diferentes “modos de fazer”. O modo como cada produtor ou artista desenvolve suas atividades, é único, sempre nos faz aprender a partir de suas vivências. Ser produtor é estar em constante atenção, ser criativo na resolução das atividades e ao mesmo tempo pé no chão, não se comprometendo com coisas que não pode fazer. Este projeto é minha primeira iniciativa de mostrar o meu “modo de fazer”, sempre tive vontade de trazer isso à tona e esse ano consegui tirar da gaveta.
Estou na área artística desde pequena, mas em 2015 comecei a me entender como produtora cultural. Sou formada em Publicidade e Propaganda (ESAMC), Teatro (UFU), pós graduanda em Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e mercado (SENAC) e neste ano, mestranda em Artes Cênicas (UFU).
Escolhi tratar de assuntos de produção de maneira direta, gráfica e de certa maneira, cômica (na medida do possível, rs). Não busco aqui dar nenhuma receita ou método definitivo, acredito que cada situação deve ser observada e avaliada de maneira diferente e que, acima de tudo, cada produtor deve desenvolver sua melhor maneira de atuar e resolver problemas.
Esse projeto é realizado por meio da Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
Espero que essas dicas possam abrir novas possibilidades para as produções de vocês!
#2 - Valorize combinados
Meu avô, sujeito contador de papo, sempre tem um ditado bem brasileirinho na ponta da língua para todos os momentos da vida. Na lista de pérolas tem o “Comi até ficar triste”, “Amigo a gente conta nos dedos, e olhe lá” e o querido “Combinado Não sai caro”. E não é que meu avô tem razão?
Na produção de um projeto, evento ou ideia a maioria dos problemas de execução acontecem devido a acordos prévios que não foram devidamente organizados, ou no caso, combinados. Todo produtor deve criar uma rede de segurança para seu próprio trabalho, gerindo o máximo de combinados e informações claras.
Quem trabalha ou já trabalhou comigo sabe bem que prezo pelos nossos combinados e busco ser o mais transparente possível em tudo que me proponho a organizar. Acredito que um trabalho de pré produção bem feito pode trazer melhores resultados. Gostaria que todos fossem como eu, preocupados. Muitas vezes podemos estar certos, mas do outro lado, a outra parte, um fornecedor pode não cumprir um combinado, o que pode nos deixar extremamente bravos, chateados e até nos culpamos. Mas isso é papo para outro dia…
Valorize os combinados, não os deixem de lado! Procurem ter todas as informações registradas e salvas. Escreva da maneira mais clara possível o resumo do que será feito, não esqueça de listar valores, prazos, pessoas, materiais envolvidos e opções de contato com os fornecedores. Se resguarde, não confie no “boca a boca”, faça contratos, registre e-mails, seja objetivo nas mensagens.
Esse projeto é realizado com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#3 - SOS CAMILA
Algumas pessoas me procuram para ajudá-las em diversas questões sobre produção. Percebo dúvidas recorrentes e acredito que essa série é uma oportunidade de compartilhar minhas opiniões com vocês. Não quer dizer que eu tenha respostas para todas as perguntas, viu?
Camila, como posso cobrar pelo meu trabalho?
Uai.. depende! Essa é uma das perguntas mais difíceis pra mim, eu gostaria de ter uma fórmula, mas não tenho. Ao longo dos anos, quebrando a cabeça com o valor do meu trabalho, estabeleci algumas premissas importantes, que foram mudando com o tempo, mas são pilares que norteiam qualquer trabalho que eu faço, e quanto cobro por ele. Minha dica é: estabeleça os seus limites, suas premissas e seus pilares. Algumas ideias que podem te ajudar:
- Quantas pessoas ou serviços estão envolvidos na ação? Qual é o valor (R$) de cada um? Coloque no papel tudo que está envolvido.
- Quantas horas de trabalho você irá desprender? Lembre de contar não só apresentação ou execução em si, mas conte horários de ensaios, pré-produção e pós-produção.
- Você cobra por hora de trabalho ou por evento? Quanto vale sua hora? Quanto vale sua “saída de casa”?
- Não tem ideia de valores? Converse com pessoas da área, entenda o mercado local, entenda o mercado estadual e nacional. Pesquise em sindicatos, associações e leis.
Aproveitando o assunto, lá vai minha cutucada... Cacilda Becker tem uma frase muito boa sobre isso: “Não me peça para dar de graça a única coisa que tenho para vender”. Pois é! Eu amo o que eu faço (pausa) e gosto de receber (R$) por isso. Não é receber um lanche, não é um obrigado, não é divulgar minha marca. É dinheiro que paga contas, aluguel, alimentação e necessidades. Essa é a moeda de troca do mundo capitalista e um show, uma cena, um conselho de produtora, uma ilustração, uma narração, uma edição de um vídeo, criação de uma coreografia, figuração em um filme ou organizar um evento… isso tudo é trabalho. Então não nos peça pra dar de graça a única coisa que temos pra vender. Vamos valorizar o trabalho do outro (e não esquecer do nosso).
Esta ação é realizada com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#4 - Projeto Sustentável
Muitas vezes temos uma ideia, mas não sabemos como realizá-la. Tirar o projeto da cabeça e do papel não é tarefa fácil. Aliado à dificuldade da ação, existe a sustentabilidade do seu projeto. Ele é sustentável?
Camila, o que isso significa? O projeto é sustentável quando conseguimos realizar tudo que estava previsto, enquanto proposta, enquanto conceito, cronograma, financeiro e remunerando todos os envolvidos.
Tenho alguns questionamentos que sempre levo em conta ao iniciar uma proposta:
1: Você tem uma ideia.
2: Tem como realizar? Onde quer chegar com essa ideia? – Uma mensuração de possíveis editais de fomento, patrocinadores, metas, resultados.
3: É possível, vamos planejar! (datas, etapas, equipes, contratações). Coloque tudo no papel! Qual profissional preciso? Quanto vou pagá-los?
4: Pé no chão – O projeto consegue se pagar? Eu consigo pagar os profissionais envolvidos? Desta forma, o projeto consegue acontecer?
5: Não? Então voltamos lá em cima, a ideia não sustentável. (E também não é viável, ao meu ver)
Além disso, precisamos abolir alguns vícios. Tome cuidado com o “jeitinho”! Seja na hora de pensar na sua proposta ou trabalhar em algum projeto, evite combinados que rompam com a sustentabilidade daquela ação. Arraste para o lado e veja algumas opções que não devem ser cogitadas!
Se você precisa contar com coisas que você não têm, se pra tudo funcionar necessite de parcerias e apoiadores, se seu projeto é inteiramente dependente de terceiros e só é bonito aos olhos de quem vê por fora: o seu projeto não é sustentável! Prever todos os gastos e organizar para que consiga garantir o mínimo, é uma premissa para mim. Parcerias sempre são possíveis, podem agregar muito, mas o projeto precisa acontecer mesmo sem elas.
A sustentabilidade de um projeto é a garantia de sucesso do mesmo. E precisamos de uma pré-produção, execução e pós bem feitas, considerando todos os envolvidos e todas as etapas dessa cadeia produtiva.
Esta ação é realizada com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#5 - Saindo do plano das ideias
Quando me convidam para trabalhar em um projeto, a primeira coisa que faço é entender minha função. Mapeio tudo que está na minha responsabilidade e atividades que terei que desempenhar para cumprir aqueles combinados. Minha cabeça ansiosa cria planilhas, checklists e tudo quanto é ferramenta pra não deixar nada passar batido. Antigamente isso era muito dolorido, um processo difícil. Hoje faço com vontade, eu gosto do meu trabalho. Talvez isso seja o principal aprendizado que tive depois de trabalhar com projetos tão diversos: entendê-los. É preciso entender as entrelinhas, olhar pelo avesso!
Esse abismo que existe entre a ideia e a execução já me tirou várias noites de sono. E se hoje eu tenho clareza dos processos, é porque enfrentei esse desafio várias vezes. Entendi aos poucos que um dos meus papéis enquanto produtora era conseguir esquematizar o que é intangível (a arte). Transformar algo que é variável (ideias, vontades, processos criativos) em palpável. Mas nada disso faço sozinha, é um trabalho conjunto entre produção e criação.
Como sair do “plano das ideias” respeitando o tempo e o processo dos artistas? Eu acredito que a produção deve andar de mãos dadas com a criação. Nunca no sentido de limitar, mas sim tornar possível um universo de criatividade.
Bom… por hoje é só isso mesmo. Arrasta pro lado que preparei um esquema bem legal pra vocês pensarem sobre as ideias de vocês.
Esta ação é realizada com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#6 - Planejamento
Quando eu estava no curso de Publicidade e Propaganda muito se falava em planejamento estratégico. No mundo dos negócios, as empresas se preparam para o futuro através de pesquisas de mercado, observando o agora para proposição de metas a serem alcançadas. Tudo era muito claro pra mim, apesar de ali tratarmos do universo empresarial. Eu sempre enxerguei a produção cultural com uma visão estratégica.
Parece difícil institucionalizar técnicas de planejamento, marketing ou ferramentas estratégicas no contexto cultural. Quando pensamos em grupos, espaços culturais, carreiras solo, temos que nos colocar como empresas. Por quê não nos colocamos como empresas? Por quê não utilizamos essas técnicas para contribuir com nosso trabalho artístico? Aos poucos fui encontrando esse caminho “entre” uma coisa e outra e gostaria de instigá-los:
- Onde vocês querem estar daqui 2 anos? E daqui 5?
- E o que estão fazendo para chegar até lá?
São perguntas “simples”. Mas precisamos refletir sobre o que realmente você espera e o que você pode acrescentar na sua agenda agora, num pensamento de futuro, de planejamento à médio e longo prazo. E ah! Existem profissionais que podem auxiliar esse processo. Se for do seu interesse, busque alguém que contribua metodologicamente nessa guinada para uma visão mais estratégica e segura do seu trabalho.
Estamos em um momento sombrio, sem muita perspectiva. Pode parecer muito estranho pensar em planejamento nesse momento, confesso. Talvez um caminho seja partir justamente do nosso “festival de incertezas”. Eu acredito que o importante é não ficar parado, pensar, propor e se reinventar. O que é possível agora? O que faço hoje que pode impactar no próximo ano? Como trabalhar com a incerteza do momento atual num contexto de planejamento?
Se você se interessa em se aprofundar esse assunto, indico duas leituras. “Planejamento estratégico de projetos e programas culturais” da Maria Helena Cunha e “O Avesso da Cena”, de Rômulo Avelar.
Esta ação é realizada com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#7 - O Dia de Alan
O Dia de Alan foi uma peça. Surgiu em 2017 durante uma disciplina do curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia. Comecei como atriz, depois me tornei produtora do projeto.
Com muita vontade de fazer, buscamos editais para produzir a peça. No primeiro momento nos inscrevemos e fomos aprovados no PIAC, um edital da @dicultufu voltado para o público interno universitário. Logo depois, nos inscrevemos e passamos no PMIC, Programa Municipal de Incentivo à Cultura.
Em 2018 e 2019 circulamos, foram mais de 34 apresentações em escolas municipais e estaduais do município de Uberlândia. A peça, com duração de 50 minutos, acontecia dentro das salas de aula. O espetáculo se estabelecia ali, entre alunos, mesas e cadeiras enfileiradas. Mas ainda em 2019, a peça fez parte da programação do Circuito Independente do Teatro de Uberlândia (CITU) e precisou ser transposta para palco italiano.
Em 2020, a intenção era outra: publicar um livro. E publicamos, novamente com incentivo do PMIC, o livro “O Dia de Alan - Caderno e Memórias” com o registro dos ano anos de circulação e aprendizados sobre a produção do espetáculo.
Meu texto publicado neste livro se chama “Combinado Não sai caro - papo de produção”, uma primeira relação a frase que hoje dá nome pra esse projeto que tenho divulgado aqui. Mas que não à toa, cada dia faz mais sentido nas minhas relações de trabalho enquanto produtora e artista.
A peça O Dia de Alan, do Grupo Pim Bem Bum! de Teatro, começou pequena. Circulamos bastante, alçamos vôos altos e em 2020 encerramos essa trajetória, com o livro publicado. . As experiências de produção dessa jornada me levaram a refletir sobre algumas questões, e delas, ficam:
1 - Aprendemos a circular, circulando. A experiência cria método.
2 - Alinhar expectativas é importante. Vocês são um grupo? Onde vocês querem chegar juntos?
3 - Alinhar papéis de produção é importante. O que cada integrante precisa cumprir dentro do grupo? Todo mundo sabe o seu papel?
Pensem nisso! E não se esqueçam: Combinado não sai caro!
Esta ação é realizada com recursos da Lei Federal N 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc, Edital n.14/2020 da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT).
#8 - Eu queria morar num festival de música
Em 2015, enquanto bolsista na @dicultufu (Diretoria de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia), cheia de anseios e sonhos, iniciando na produção cultural, @ludelaurentiz (diretor na época), nos colocou em contato com o CUC. O Circuito Universitário Cultural era um projeto de extensão, uma estratagema à redução do orçamento daquela diretoria na época.
Uma alternativa que preencheu o calendário cultural da UFU naquele e no próximo ano. Ali produzi teatro, dança, eventos acadêmicos e de música. Participei dos meus primeiros festivais Arte na Praça e foi o início do caminho que me levou ao Festival Timbre.
Timbre, no estudo das ondas sonoras, significa qualidade do som. Nome melhor de batismo para um festival tão plural, não poderia haver. Dividimos em vários palcos e muitos dias, uma diversidade de artistas e ações, sintonizadas na mesma frequência. Um dos maiores festivais de música independente do interior do Brasil, o Timbre acontece desde 2013. Já rolaram seis edições até hoje e quatro foi o número de vezes que trabalhei nesse projeto, desde sua 3ª edição.
Já imaginou o que se passa nos bastidores de um festival? Entre camarins, vans, hotéis, aeroporto, palco… É uma loucura! E que saudade dessa loucura.
Desde 2016 cuido do Atendimento do festival, um desafio que o Bibi (fundador do Timbre) colocou nas minhas mãos. Cuidar do atendimento aos artistas é se responsabilizar por eles do momento que eles chegam na cidade, até o momento que vão embora, mas não “só isso”. É preciso cuidar de toda a cadeia produtiva, logística e estrutural pra que tudo esteja certo antes e depois do evento.
Muita correria, muito desespero, muito trabalho em equipe. Hoje, depois de alguns anos, os desafios ainda surgem, mas fico feliz de ter construído o meu modo de fazer e organizar o meu trabalho. Precisamos refletir, repensar e reinventar processos.
No meio do olho do furacão, às vezes tudo parece muito calmo, ora agitado demais. Mas é só observar a equipe que tá comigo, na alegria e na tristeza. Um olhar que diz muito sobre o que está acontecendo, é o termômetro da produção.
Mas viver aqueles dias de festival, uma vez por ano, é sempre um mundo novo pra mim. Esqueço tudo que está acontecendo fora. É uma pausa no tempo pra viver essa experiência, que é imersiva.
Não tenho muitos registros mesmo depois de alguns anos de Timbre. Não dá tempo! No máximo uma espiadinha no palco, uma olhada pro público, alguns minutos de descanso naquele show que eu queria mais ver! Depois de alguns, eu descobri!
Eu descobri que meu lugar é nos bastidores. Minha alegria se completa quando a banda sobe no palco, entrega o show e segue pro próximo destino. Aquele sentimento de dever cumprido é indescritível. A gente torce o ano todo pra data do festival chegar e tudo passa tão rápido. Eu queria morar num festival de música.
O texto ficou grande, mas é muita história pra contar! Só tenho a agradecer @bi que confiou e vem confiando no meu trabalho, e todos os parceiros que juntos fazemos esse festival tão bonito acontecer. Com certeza essa experiência moldou o trabalho que faço hoje.
Obrigada Bibi e Laura por terem contribuindo com o vídeo!
#9 - O Último Combinado
Lá-ia, lá-ia, lá-ia ♪
Chegamos ao fim da série “Combinado Não Sai Caro” (LAB/SECULT-MG). Antes de acabar ou para acabar, eu queria trazer duas reflexões.
A primeira: @lu.delaurentiz , meu eterno professor e amigo sempre diz que “Evento é vento!”. Essas palavras ecoam, elas fazem e deixam de fazer sentido, se tornam essenciais e descartáveis quando se vão com o vento, mas voltam e latejam: Precisamos trabalhar cada vez mais para promover e potencializar a nossa produção, as linguagens artísticas, a arte e, principalmente a cultura, como essencial no processo social, formativo e humano.
E a segunda: agradecer! Por toda a experiência, minha e sua. Vivida e compartilhada, não só neste projeto, mas na caminhada até aqui. Nós, agentes culturais, chegamos até aqui construindo uma jornada em busca de sobrevivência, resistência e efervescência cultural.
Não estamos sozinhos, não chegamos até aqui sozinhos. Trabalhamos juntos, mesmo que em projetos separados. Como canta Emicida, em Principia: “Tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis”, e eu sei o que cada troca significou na minha jornada. Identifique e se apoie nos seus, nos nossos, agregue experiência, conhecimento (compartilhe também) e resista. O mundo precisa de “nóis”.
@juniorilson foi responsável pela ilustração e identidade visual do projeto. Fico feliz de ver o quanto seu trabalho cresceu e se tornou único! Materializou o que eu queria. “Combinados” impecáveis!
@leeandrofl realizou a revisão dos textos, conteúdos e artes. Sem ele, nada teria saído! Transformou meus textos e frases, trocou termos e palavras que fizeram esse material ser muito mais interessante de se ler. Traduziu meus sentimentos e vontades em palavras. Meu amigo, parceiro de tantos projetos, obrigada (por hoje e sempre!).
Agradeço @thiago.amuy , pelo equipamento de áudio (e apoio) e aos amigos que me incentivaram a escrever esse projeto.
Nem sempre temos coragem ou achamos que temos propriedade para falar do que sabemos, né? Precisamos! Se você se interessou, acompanhe, compartilhe e nos ajude a chegar em mais pessoas.
Um beijo e muito obrigada. Tchau!